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Transplante de células-tronco hematopoiéticas e doença de Crohn: posição do GEDIIB

Atualizado: 30 de jan. de 2023


Autores: Milton Artur RUIZ, Rogério Serafim PARRA, Gilmara Pandolfo ZABOT, Adriana Ribas ANDRADE, Lilian PIRON-RUIZ, Ana Marcela Rojas FONSECA-HIAL, Eloisa Moreira MARTIN, Tainara Souza PINHO, Luiz Gustavo de QUADROS, Roberto Luiz KAISER JUNIOR, José Miguel Luz PARENTE. Data de publicacão: Outubro de 2022. Revista: SciELO.



Você sabe qual é a situação atual dos procedimentos de transplante de medula óssea para Doença de Crohn no Brasil?


O artigo de Milton Artur RUIZ publicado em 2022 pela revista Scielo, sintetiza os critérios e indicações do transplante de medula óssea para Doença de Crohn e o posicionamento do Comitê de Transplantes do GEDIIB, que incluem:


🔸 Pacientes refratários a imunossupressores e pelo menos dois agentes biológicos, preferencialmente um deles anti-TNF;


🔸A persistência da atividade da doença comprovada por endoscopia, colonoscopia, enteroscopia ou enterografia por ressonância magnética;


🔸Doença extensa para a qual um procedimento cirúrgico iminente expõe o paciente ao risco de síndrome do intestino curto ou doença colônica/perianal refratária na qual a coloproctectomia com implante de estoma definitivo não é aceita pelo paciente;


🔸TCTH autólogo não mieloablativo sem qualquer manipulação de enxerto de células;


🔸O TCTH deve ser realizado em centro de TMO por equipe multidisciplinar com expertise em DC;


🔸As contraindicações absolutas são infecção ativa e neoplasias malignas recentes, exceto neoplasias hematológicas para as quais o tratamento precisa ser TCTH;


🔸Todos os riscos citados nas contraindicações devem ser individualizados e discutidos por equipe multidisciplinar com cada paciente;


🔸São necessários estudos randomizados em pacientes selecionados, com uso ou não de imunossupressão prolongada e manejo de pacientes que recidivaram após o TCTH.


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